Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 14 de 14
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00252220, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285820

ABSTRACT

Medidas de distanciamento social adotadas em diversos países para mitigar o impacto da pandemia de COVID-19 podem acarretar efeitos indesejáveis sobre a saúde e o comportamento das populações. Este estudo objetivou investigar o comportamento de fumar na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19 e analisar os fatores associados ao aumento do consumo de cigarro. Foi realizado um inquérito virtual e a amostra final correspondeu a 45.160 indivíduos. Foram utilizados pesos de pós-estratificação e calculadas as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas por sexo, idade e escolaridade, e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Modelos de regressão de Poisson com variância robusta foram aplicados para a análise de associação entre o aumento do consumo de cigarros e as variáveis sociodemográficas e as relativas à adesão ao distanciamento social, qualidade do sono, estado de ânimo, alteração no trabalho e nos rendimentos. A prevalência de fumantes foi de 12% (IC95%: 11,1-12,9), dos quais 34% relataram aumento no consumo de cigarros. Esse aumento foi maior entre as mulheres (RP = 1,27; IC95%: 1,01-1,59) e entre indivíduos com o Ensino Médio incompleto (RP = 1,35; IC95%: 1,02-1,79). O aumento do consumo de cigarros esteve associado à piora da qualidade do sono, sentir-se isolado dos familiares, triste ou deprimido, ansioso, ficar sem rendimentos e pior avaliação do estado de saúde. Estratégias de promoção da saúde, de prevenção do uso e de incentivo à cessação do consumo de cigarros, bem como intervenções em saúde mental, devem ser continuadas e reforçadas no contexto de distanciamento social durante a pandemia de COVID-19.


Las medidas de distanciamiento social adoptadas en diversos países para mitigar el impacto de la pandemia de COVID-19 pueden acarrear efectos indeseables sobre la salud y el comportamiento de las poblaciones. Este estudio tuvo como objetivo investigar el comportamiento de fumar en la población adulta brasileña, durante la pandemia de COVID-19, y analizar los factores asociados al aumento del consumo de tabaco. Se realizó una encuesta virtual y la muestra final correspondió a 45.160 individuos. Se utilizaron pesos de pos-estratificación y se calcularon las razones de prevalencia (RP) brutas y ajustadas por sexo, edad y escolaridad, así como los respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). Se aplicaron modelos de regresión de Poisson con variancia robusta para el análisis de asociación entre el aumento del consumo de tabaco y las variables sociodemográficas, así como las relativas a la adhesión al distanciamiento social, calidad del sueño, estado de ánimo, cambios en el trabajo e ingresos. La prevalencia de fumadores fue de un 12% (IC95%: 11,1-12,9), de los cuales un 34% relataron un aumento en el consumo de cigarrillos. Este aumento fue mayor entre las mujeres (RP = 1,27; IC95%: 1,01-1,59) y entre individuos con la enseñanza media incompleta (RP = 1,35; IC95%: 1,02-1,79). El aumento del consumo de tabaco estuvo asociado con un empeoramiento de la calidad del sueño, sentirse aislado de los familiares, triste o deprimido, ansioso, quedarse sin ingresos, al igual que con una peor evaluación del estado de salud. Las estrategias de promoción de salud, prevención del consumo y de alicientes para dejar el hábito de fumar, así como intervenciones en salud mental, deben ser continuas y estar reforzadas en el contexto de distanciamiento social durante la pandemia de COVID-19.


Social distancing measures adopted in various countries to mitigate the impact of the COVID-19 pandemic can lead to unwanted effects on their populations' health and behaviors. This study aimed to investigate smoking behavior in the Brazilian adult population during the COVID-19 pandemic and analyze factors associated with the increase in cigarette consumption. An online survey was performed, and the final sample included 45,160 individuals. The study used post-stratification weights and calculated crude prevalence ratios (PR) and adjusted by sex, age, and schooling, and respective 95% confidence intervals (95%CI). Poisson regression models with robust variance were applied to analyze associations between increased cigarette consumption and sociodemographic variables and adherence to social distancing, quality of sleep, state of mind, and changes in work and earnings. Prevalence of smokers was 12% (95%CI: 11.1-12.9), 34% of whom reported an increase in cigarette consumption. The increase was greater among women (PR = 1.27; 95%CI: 1.01-1.59) and individuals with incomplete secondary schooling (PR = 1.35; 95%CI: 1.02-1.79). The increase in cigarette consumption was associated with worse quality of sleep, feeling isolated from family members or sad, depressed, or anxious, loss of earnings, and worse self-rated health. Health promotion strategies, smoking prevention, and encouragement for smoking cessation, as well as mental health interventions, should be continued and reinforced in the context of social distancing during the COVID-19 pandemic.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Tobacco Products , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Pandemics , SARS-CoV-2
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00182720, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249408

ABSTRACT

Abstract: This is a cross-sectional study investigating the factors affecting brazilians' self-rated health during the COVID-19 pandemic, based on data from the web-based behavior survey. Carried out from April 24 to May 24, 2020, the survey recruited participants by a chain sampling procedure. Its outcome was the worsening of self-rated health during the pandemic. Statistical analysis was based on a hierarchical model of determination. Logistic regression models were used to test the associations between sociodemographic characteristics, pre-existing health conditions, lifestyle indicators and intensity of social restraint measures, and biological and psychological issues during the pandemic. From the total sample of 45,161 participants, 29.4% reported worsening of health state during this period. After adjusting for hierarchical distal factors, the health problems mostly associated with worsening health state were: bad self-rated health (adjusted OR = 4.35, p < 0.001), health care seeking for mental health problem (adjusted OR = 3.95, p < 0.001), and for COVID-19 (adjusted OR = 3.60, p < 0.001). People who experienced sleep problems, worsening of back pain, depression and at least one flu symptom during the pandemic were twice as likely to report worsening of health status. Sedentary and eating behaviors and adherence to social distancing measures showed significant correlation with the outcome. There exists a relation between social, biological, and psychological factors, mediated by lifestyles and variables pertaining to confinement. Altogether, these factors have negatively affected self-rated health during the COVID-19 pandemic in Brazil.


Resumo: O estudo transversal investigou fatores que afetam a autopercepção de saúde dos brasileiros durante pandemia da COVID-19, com base em dados de um inquérito comportamental eletrônico. Realizado entre 24 de abril e 24 de maio de 2020, o estudo recrutou participantes através de um procedimento de amostragem em cadeia. A variável de desfecho era a piora na autopercepção de saúde durante a pandemia. A análise estatística usou um modelo hierárquico de determinação. Foram utilizados modelos de regressão logística para testar as associações entre características sociodemográficas, doenças preexistentes, indicadores de estilo de vida e intensidade de medidas de distanciamento social, e aspectos biológicos e psicológicos durante a pandemia. Na amostra total de 45.161 participantes, 29,4% relataram piora do estado de saúde durante a pandemia. Após ajustar para fatores hierárquicos distais, os problemas de saúde mais associados à piora do estado de saúde foram: autopercepção de saúde ruim (OR ajustado = 4,35, p < 0,001): e procura de assistência devido a problemas de saúde mental (OR ajustado = 3,95, p < 0,001) e para COVID-19 (OR ajustado = 3,60, p < 0,001). As pessoas que relataram problemas de sono, piora da dor lombar, depressão e pelo menos um sintoma gripal durante a pandemia apresentavam duas vezes maior probabilidade de relatar piora do estado de saúde. Comportamentos sedentários e alimentares e adesão a medidas de distanciamento social mostraram correlação significativa com o desfecho. Há uma correlação entre fatores sociais, biológicos e psicológicos, mediada por estilos de vida e variáveis relacionadas ao confinamento. Juntos, esses fatores têm afetado negativamente a autopercepção de saúde dos brasileiros durante a pandemia da COVID-19.


Resumen: Se trata de un estudio transversal que investiga los factores que afectan la salud autoevaluada de los brasileños durante la pandemia de COVID-19, basada en datos de una encuesta por internet sobre comportamiento. Se llevó a cabo del 24 de abril al 24 de mayo de 2020, la encuesta reclutó participantes mediante un método de muestreo en cadena. Su resultado fue el empeoramiento de la salud autoevaluada durante la pandemia. El análisis estadístico estuvo basado en un modelo jerárquico de determinación. Los modelos de regresión logística se usaron para probar las asociaciones entre características sociodemográficas, condiciones de salud preexistentes, indicadores de estilo de vida e intensidad de las medidas de distanciamiento social, y problemas biológicos y psicológicos durante la pandemia. De una muestra total de 45.161 participantes, un 29,4% informaron de un empeoramiento del estado de salud durante este periodo. Tras el ajuste por factores jerárquicos distales, los problemas de salud en su mayoría asociados con un empeoramiento del estado de salud fueron: mala salud autoevaluada (OR ajustada = 4,35, p < 0,001), búsqueda de cuidados de salud por problemas mentales (OR ajustada = 3,95, p < 0,001), y en el caso del COVID-19 (OR ajustada = 3,60, p < 0,001). Las personas que sufrieron problemas de sueño, empeoramiento del dolor de espalda, depresión y al menos un síntoma de gripe durante la pandemia tuvieron dos veces más probabilidades de informar de un empeoramiento del estado de salud. Sedentarismo y comportamientos alimenticios, así como la adherencia a las medidas de distanciamiento social mostraron una significativa correlación con el resultado. Existe una relación entre los factores sociales, biológicos, y psicológicos, influenciados por los estilos de vida y variables relacionadas con el confinamiento. En conjunto, estos factores han afectado negativamente la salud autoinformada durante la pandemia de COVID-19 en Brasil.


Subject(s)
Humans , Pandemics , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , SARS-CoV-2
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00268320, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1249411

ABSTRACT

A ConVid - Pesquisa de Comportamentos foi realizada no Brasil de 24 de abril a 24 de maio de 2020, com o objetivo de investigar as mudanças nos estilos de vida e nas condições de saúde durante a pandemia de COVID-19. Neste artigo, apresentamos a concepção e metodologia da pesquisa. Estudo de corte transversal com a utilização de um questionário pela Internet, com questões validadas em inquéritos de saúde anteriores. O método de amostragem foi o "bola de neve virtual" e foram usados os procedimentos de pós-estratificação. Os resultados relativos às doenças crônicas não transmissíveis e estilos de vida pré-pandemia foram comparados às estimativas da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2019. A amostra total foi de 45.161 pessoas. Após a ponderação dos dados, as distribuições amostrais das variáveis demográficas foram semelhantes às populacionais. Apenas as pessoas de baixo nível de instrução foram sub-representadas. A comparação com os resultados anteriores mostrou similaridade na maioria das estimativas: consumo recomendado de frutas e legumes (22,1%), atividade física recomendada (35,2%), fumo de cigarros (12,3%), consumo frequente e abusivo de álcool (6,7%), obesidade (21,2%), prevalências autorreferidas de hipertensão (18,6%), diabetes (7,1%) e doença do coração (4,4%). O inquérito online possibilitou conhecer as condições de saúde da população durante a pandemia. A similaridade dos indicadores com os obtidos em pesquisas tradicionais permitiu validar as estimativas médias. Estudos são necessários para investigar como os efeitos endógenos das redes sociais virtuais podem ser levados em consideração na estimação da variância.


La ConVid - Encuesta de Comportamientos se realizó en Brasil del 24 de abril al 24 de mayo de 2020, con el objetivo de investigar los cambios en los estilos de vida y en las condiciones de salud durante la pandemia de COVID-19. En este artículo, se presenta la concepción y metodología de la encuesta. Estudio de corte transversal, utilizando un cuestionario por Internet, con cuestiones validadas en encuestas de salud anteriores. El método de muestra fue el de "bola de nieve virtual" y se usaron procedimientos de posestratificación. Los resultados relativos a las enfermedades crónicas no transmisibles y estilos de vida prepandemia se compararon con las estimaciones de la Encuesta Nacional de Salud de 2013 y de la Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Encuesta Telefónica de 2019. La muestra total fue de 45.161 personas. Tras la ponderación de los datos, las distribuciones de la muestra de las variables demográficas fueron semejantes a las poblacionales. Solamente las personas con un bajo nivel de formación estuvieron sub-representadas. La comparación con los resultados anteriores mostró similitud en la mayoría de las estimaciones: consumo recomendado de frutas y legumbres (22,1%), actividad física recomendada (35,2%), tabaco de liar para cigarrillos (12,3%), consumo frecuente y abusivo de alcohol (6,7%), obesidad (21,2%), prevalencias autoinformadas de hipertensión (18,6%), diabetes (7,1%) y enfermedad del corazón (4,4%). La encuesta online posibilitó conocer las condiciones de salud de la población durante la pandemia. La similitud de los indicadores con los obtenidos en investigaciones tradicionales permitió validar las estimaciones medias. Se necesitan estudios para investigar cómo los efectos endógenos de las redes sociales virtuales pueden ser tenidos en consideración en la estimación de la variancia.


The ConVid - Behavior Survey was conducted in Brazil from April 24 to May 24, 2020, aiming to investigate changes in lifestyles and health conditions during the COVID-19 pandemic. In this article, we present the conception and methodology of the research. We used a cross-sectional study using an Internet questionnaire, with questions validated in previous health surveys. The sampling method "virtual snowball" was used, as well as post-stratification procedures. The results related to chronic non-communicable diseases and pre-pandemic lifestyles were compared with estimates from the 2013 Brazilian National Health Survey and 2019 Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey. The total sample was 45,161 people. After data weighing, the sample distributions of demographic variables were similar to population variables. Only people with a low schooling level were underrepresented. The comparison with the previous results showed similarity in most estimates: recommended consumption of fruits and vegetables (22.1%), recommended physical activity (35.2%), tobacco smoking habit (12.3%), frequent and abusive alcohol consumption (6.7%), obesity (21.2%), self-reported prevalence of hypertension (18.6%), diabetes (7.1%), and heart disease (4.4%). The online survey made it possible to know the population's health conditions during the pandemic. The similarity of the indicators with those obtained in traditional research allowed the validation of the mean estimates. Studies are needed to investigate how the endogenous effects of virtual social networks can be considered when estimating variance.


Subject(s)
Humans , Pandemics , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Internet , SARS-CoV-2
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00221920, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1249415

ABSTRACT

Abstract: This study analyzed changes in the prevalence of physical inactivity and sedentary behaviors according to correlates during the COVID-19 pandemic among Brazilian adults. A national retrospective online survey was conducted with 39,693 Brazilian adults. Physical activity (weekly frequency and daily duration; cut-off point of 150 minutes/week), TV-viewing time and computer/tablet use (daily duration; cut-off point of 4 hours/day) before and during the pandemic period were reported. Sex, age group, schooling level, skin color, per capita income, country region, working status during the quarantine, and adherence to the quarantine were the correlates. Descriptive statistics were used. The prevalence of physical inactivity, high TV-viewing time and computer/tablet use increased, respectively, 26%, 266%, and 38% during the pandemic. While increases in physical inactivity and computer/tablet were more widespread, higher increases in the prevalence of high TV viewing tiem were observed among younger adults (660%), with higher schooling level (437%) and those who were at home office (331%). The prevalence of physical inactivity and sedentary behaviors increased in all population sub-groups during the COVID-19 pandemic in Brazil.


Resumo: O estudo buscou analisar mudanças na prevalência de inatividade física e comportamento sedentário de acordo com correlatos durante a pandemia da COVID-19 entre adultos brasileiros. Foi realizado um inquérito retrospectivo online, de base nacional, com 39.693 adultos brasileiros. Foram relatadas antes e durante a pandemia: atividade física (frequência semanal e duração diária; ponto de corte de 150 minutos/semana), tempo em TV e computador/tablet (duração diária; ponto de corte de 4 horas/dia). Os correlatos foram sexo, faixa etária, escolaridade, cor da pele, renda per capita, macrorregião, situação de trabalho durante o isolamento social e adesão ao isolamento. Foram utilizadas estatísticas descritivas. A prevalência de inatividade física, tempo de TV e tempo de computador/tablet aumentaram 26%, 266% e 38%, respectivamente, durante a pandemia. Os aumentos na inatividade física e no uso de computador/tablet foram mais prevalentes em geral, mas o aumento na prevalência de tempo elevado na frente da televisão foi maior entre adultos mais jovens (660%), com maior escolaridade (437%) e aqueles que trabalhavam em home office (331%). A prevalência de inatividade física e de comportamento sedentário aumentou em todos os subgrupos da população brasileira durante a pandemia da COVID-19.


Resumen: El objetivo de este estudio fue analizar los cambios en la prevalencia de inactividad física y comportamientos sedentarios, según correlaciones durante la pandemia de COVID-19, entre adultos brasileños. Se realizó una encuesta nacional retrospectiva con 39.693 adultos brasileños. Se informó de actividad física (frecuencia semanal y duración diaria; punto de corte de 150 minutos/semana), ver TV y el uso de computadora/tablet (duración diaria; punto de corte de 4 horas/día) antes y durante el periodo pandémico. Las correlaciones fueron: sexo, grupo de edad, logros académicos más altos, color de piel, ingresos per cápita, macrorregión del país, estatus laboral durante la cuarentena, y adherencia a la cuarentena. Se usaron estadísticas descriptivas. La prevalencia de inactividad física, ver la TV durante mucho tiempo y el uso de computadora/tablet, incrementó, respectivamente, un 26%, 266% y 38% durante la pandemia. Al igual que el incremento en inactividad física, y que el uso de la computadora/tablet era el más extendido, se observaron incrementos más altos en la prevalencia de ver más la TV entre los jóvenes adultos (660%), con un nivel de educación más alto (437%) y entre quienes estaban teletrabajando (331%). La prevalencia de inactividad física y comportamientos sedentarios se incrementaron en todos los subgrupos de población durante la pandemia de COVID-19 en Brasil.


Subject(s)
Humans , Adult , Sedentary Behavior , COVID-19 , Brazil , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Pandemics , SARS-CoV-2
5.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210012, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1251256

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: To analyze changes in the lifestyles of Brazilian adolescents during the COVID-19 pandemic. Methods: Cross-sectional study carried out with adolescents who participated in the survey "ConVid Adolescentes - Pesquisa de Comportamentos". The indicators related to lifestyles before and during the COVID-19 pandemic were evaluated: consumption of healthy and unhealthy foods, physical activity and sedentary behavior, smoking and consumption of alcohol. Prevalence and 95% confidence intervals were calculated for the total population and according to sex and age group. Results: A total of 9,470 adolescents participated in the study. During the period of social distancing, there was an increase in the prevalence of vegetables consumption (from 27.34 to 30.5%), frozen foods (from 13.26 to 17.3%), chocolates and sweets (from 48.58 to 52.51%), and time in front of screens (from 44.57 to 70.15%). On the other hand, there was a decrease in the practice of physical activity (from 28.70 to 15.74%) and in the consumption of alcohol (from 17.72 to 12.77%). Differences were observed according to sex and age group. Conclusion: The results show changes in the lifestyle of adolescents and an increase in health risk behaviors.


RESUMO: Objetivo: Analisar as mudanças nos estilos de vida dos adolescentes brasileiros durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal realizado com adolescentes que participaram do inquérito ConVid Adolescentes — Pesquisa de Comportamentos. Foram avaliados os indicadores relacionados aos estilos de vida antes e durante a pandemia: consumo de alimentos saudáveis e alimentos não saudáveis, prática de atividade física e comportamento sedentário, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. As prevalências e os intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram calculados para população total e segundo sexo e faixa etária. Resultados: Participaram do estudo 9.470 adolescentes. Durante o período de distanciamento social, foi observado aumento nas prevalências de consumo de hortaliças (de 27,34 para 30,5%), pratos congelados (de 13,26 para 17,3%), chocolates e doces (de 48,58 para 52,51%), e do tempo em frente às telas (de 44,57 para 70,15%). Por outro lado, houve diminuição da prática de atividade física (de 28,7 para 15,74%) e do consumo de bebidas alcoólicas (de 17,72 para 12,77%). Diferenças segundo sexo e faixa etária foram observadas. Conclusão: Os resultados apontam mudanças nos estilos de vida dos adolescentes e aumento de comportamentos de risco à saúde.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Pandemics , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , SARS-CoV-2 , Life Style
6.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210009, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1251271

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Comparar as mudanças de estilos de vida durante a pandemia COVID-19, segundo a presença ou não de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em adultos brasileiros. Métodos: Estudo transversal, com dados da pesquisa ConVid - Pesquisa de Comportamentos, realizada entre abril e maio de 2020. Avaliaram-se as variáveis estilo de vida e presença de uma ou mais DCNT (diabetes, hipertensão, doença respiratória, doença do coração e câncer). As características sociodemográficas foram usadas como ajuste. Calcularam-se as frequências relativas e os intervalos de confiança (IC) de 95% das variáveis antes da e durante a pandemia. Para a comparação de grupos, sem ou com DCNT, estimaram-se as prevalências e razões de prevalência bruta e ajustada (RPa) utilizando a regressão de Poisson. Resultados: Houve redução da prática de atividade física (60% nos sem DCNT e 58% nos com DCNT) e do consumo de hortaliças (10,8% nos sem DCNT e 12,7% nos com DCNT). Verificou-se aumento no tempo de uso de televisão e computador/tablet (302 e 43,5% nos sem DCNT e 196,5 e 30,6% nos com DCNT, respectivamente); consumo de congelados (43,6% nos sem DCNT e 53,7% com DCNT), salgadinhos (42,3% sem DCNT e 31,2% com DCNT) e chocolate (14,8% sem DCNT). Durante a pandemia, portadores de DCNT apresentaram menor prática de atividade física suficiente (RPa = 0,77; IC95% 0,65 - 0,92), maior hábito de assistir à televisão (RPa = 1,16; IC95% 1,08 - 1,26) e menor consumo de hortaliças (RPa = 0,88; IC95% 0,81 - 0,96). Conclusão: Evidenciou-se que adultos com DCNT tiveram seus estilos de vida mais alterados durante a pandemia de COVID-19.


ABSTRACT: Objective: To compare lifestyle changes during the COVID-19 pandemic according to the presence or absence of noncommunicable diseases (NCDs) in Brazilian adults. Methods: Cross-sectional study, using data from the ConVid survey, between April and May 2020. The following variables were evaluated: lifestyle and presence of one or more NCDs (diabetes, hypertension, respiratory disease, heart disease, and cancer). Sociodemographic characteristics were used as adjustment. Relative frequencies and confidence intervals (CI) of 95% of the explanatory variables were calculated before and during the pandemic. For the comparison of groups, with or without NCDs, crude and adjusted (PRadj) prevalence ratios were estimated by Poisson regression. Results: There was a reduction in physical activity (60% in those without NCDs and 58% in those with NCDs) and in vegetable consumption (10.8% in those without NCDs and 12.7% in those with NCDs). On the other hand, there was an increase in the time spent watching television and on screens of computer/tablet (302% and 43.5% in those without NCDs and 196.5% and 30.6% with NCDs, respectively); consumption of frozen meals (43.6% in those without NCDs and 53.7% with NCDs), snacks (42.3% without NCDs and 31.2% with NCDs), and chocolate (14.8% without NCDs). During the pandemic, patients with NCDs were less active (PRadj = 0.77; 95%CI 0.65 - 0.92), had greater habit of watching TV (PRadj = 1.16; 95%CI 1.08 - 1.26), and consumed less vegetables (PRadj = 0.88; 95%CI 0.81 - 0.96). Conclusion: It was evident that adults with NCDs had their lifestyles more altered during the COVID-19 pandemic.


Subject(s)
Humans , Adult , Noncommunicable Diseases/epidemiology , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Pandemics , SARS-CoV-2 , Life Style
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(3): e00216620, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153712

ABSTRACT

Resumo: O presente estudo tem o objetivo de caracterizar a população idosa brasileira durante a pandemia de COVID-19, considerando suas condições de saúde, socioeconômicas, desigualdade de sexo, adesão ao distanciamento social e sentimento de tristeza ou depressão. Estudo transversal realizado com idosos brasileiros que participaram de um inquérito de saúde (N = 9.173), com método de amostragem "bola de neve virtual". Os dados foram coletados via web, por meio de questionário autopreenchido. Foram estimadas prevalências, intervalos de confiança e, para verificar a independência das estimativas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson. Durante a pandemia, houve diminuição da renda em quase metade dos domicílios dos idosos. O distanciamento social total foi adotado por 30,9% (IC95%: 27,8; 34,1) e 12,2% (IC95%: 10,1; 14,7) não aderiram. Idosos que não trabalhavam antes da pandemia aderiram em maior número às medidas de distanciamento social total. Grande parte apresentou comorbidades associadas ao maior risco de desenvolvimento da forma grave de COVID-19. Sentimentos de solidão, ansiedade e tristeza foram frequentes entre os idosos, especialmente entre as mulheres. A pandemia da COVID-19 aprofundou a desigualdade ao afetar os idosos mais vulneráveis. Estratégias para mitigar a solidão e o distanciamento social devem ser feitas levando-se em conta a vulnerabilidade social e a acentuada diferença entre homens e mulheres quanto à composição domiciliar e às condições socioeconômicas e de trabalho. Recomenda-se o desenvolvimento de pesquisas representativas da população idosa brasileira e que investiguem o impacto da pandemia neste grupo.


Resumen: El objetivo de este estudio es caracterizar a la población anciana brasileña durante la pandemia de COVID-19, considerando sus condiciones de salud, socioeconómicas, desigualdad de sexo, adhesión al distanciamiento social y sentimiento de tristeza o depresión. Es un estudio transversal realizado con ancianos brasileños que participaron en una encuesta de salud virtual (N = 9.173), con un método de muestra "bola de nieve virtual". Los datos fueron recogidos vía web, mediante un cuestionario autocompletado. Se estimaron las prevalencias, intervalos de confianza y, para verificar la independencia de las estimaciones, se utilizó el test chi-cuadrado de Pearson. Durante la pandemia, hubo una disminución de la renta en casi la mitad de los domicilios de los ancianos. El distanciamiento social total fue adoptado por un 30,9% (IC95%: 27,8; 34,1) y 12,2% (IC95%: 10,1; 14,7) no se adhirieron. Los ancianos que no trabajaban antes de la pandemia se adhirieron en mayor número a las medidas de distanciamiento social total. Gran parte presentó comorbilidades asociadas a un mayor riesgo de desarrollo de la forma grave de COVID-19. Sentimientos de soledad, ansiedad y tristeza fueron frecuentes entre los ancianos, especialmente entre las mujeres. La pandemia de COVID-19 profundizó la desigualdad al afectar a los ancianos más vulnerables. Se deben elaborar estrategias para mitigar la soledad y el distanciamiento social, teniéndose en cuenta la vulnerabilidad social y la acentuada diferencia entre hombres y mujeres, respecto a la composición domiciliaria y las condiciones socioeconómicas y de trabajo. Se recomienda el desarrollo de investigaciones representativas de la población anciana brasileña, que investiguen el impacto de la pandemia en esta población.


Abstract: The goal of this study is to characterize the population of older adults in Brazil during the COVID-19 pandemic with regard to health, socioeconomic conditions, gender inequality, adherence to social distancing and feelings of sadness or depression. It is a cross-sectional study carried out with Brazilian older adults who responded to an online health survey (N = 9,173), using a "virtual snowball" sampling method. Data were collected online via a self-administered questionnaire. Prevalence and confidence interval estimates were performed and verified for independence using Pearson's chi-square test. During the pandemic there was a fall in household income among almost half of older adults. Extreme social distancing was practiced by 30.9% (95%CI: 27.8; 34.1) and 12.2% (95%CI: 10.1; 14.7) did not adhere to it. Older adults who were not working before the pandemic adhered in greater numbers to extreme social distancing measures. Most of them presented comorbidities associated with a higher risk of developing the severe form of COVID-19. Feelings of loneliness, distress and sadness were frequent among older adults, especially women. The COVID-19 pandemic widened the inequality gap by affecting the most vulnerable older people. Strategies to mitigate loneliness and social distancing should consider social vulnerability and the marked difference between men and women in terms of household composition and socioeconomic and working conditions. The development of representative surveys of Brazilian older adults is recommended, investigating the impact of the pandemic on this population.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Pandemics , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , SARS-CoV-2
8.
Saúde debate ; 44(spe4): 177-190, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1290142

ABSTRACT

RESUMO O objetivo do estudo foi analisar a adesão ao distanciamento social, as repercussões no estado de ânimo e as mudanças nos estilos de vida da população adulta brasileira durante o início da pandemia da Covid-19. Estudo transversal com indivíduos adultos residentes no Brasil (n = 45.161) que participaram do inquérito de saúde virtual ConVid - Pesquisa de Comportamentos, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. Da amostra estudada, apenas 1,5% levou vida normal, sem nenhuma restrição social, e 75% ficaram em casa, sendo que, destes, 15% ficaram rigorosamente em casa. Os sentimentos frequentes de tristeza ou depressão (35,5%), isolamento (41,2%) e ansiedade (41,3%) foram reportados por grande parte da população estudada. Verificou-se que 17% dos participantes reportaram aumento do consumo de bebidas alcoólicas e que 34% dos fumantes aumentaram o número de cigarros. Observou-se aumento no consumo de alimentos não saudáveis e redução da prática de atividade física no período estudado. Conclui-se que houve elevada adesão ao distanciamento social e aumento dos sentimentos de tristeza, depressão e ansiedade, bem como aumento de consumo de alimentos não saudáveis, uso de bebidas alcóolicas e cigarros e redução da prática de atividade física.


ABSTRACT The aim was to analyze adherence to social distancing, repercussions on the mood and changes in the lifestyles of the Brazilian adult population during the beginning of the Covid-19 pandemic. A cross-sectional study with adult individuals living in Brazil (n = 45,161) who participated in the virtual health survey ConVid - Behavior Survey, from April 24 to May 24, 2020. Of the sample studied, only 1.5% led normal lives, without any social restrictions and 75% stayed at home, of which 15% stayed strictly at home. The frequent feelings of sadness or depression (35.5%), isolation (41.2%) and anxiety (41.3%) were reported by a large part of the studied population. It was found that 17% of participants reported increased consumption of alcoholic beverages and 34% of smokers increased the number of cigarettes. There was an increase in the consumption of unhealthy foods and a reduction in the practice of physical activity in the period studied. It was concluded that there was a high adherence to social distancing and an increase in feelings of sadness, depression and anxiety, as well as an increase in the consumption of unhealthy foods, use of alcoholic beverages and cigarettes and a reduction in the practice of physical activity.

9.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(4): e2020407, 2020. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1124751

ABSTRACT

Objetivo: Descrever as mudanças nos estilos de vida, quanto ao consumo de tabaco, bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física, no período de restrição social consequente à pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo transversal realizado com dados do inquérito ConVid sobre comportamentos em saúde. Os dados foram coletados por meio de questionário on-line autopreenchido pelos participantes. Procedimentos de pós-estratificação foram empregados para o cálculo das prevalências e intervalos de confiança de 95%. Resultados: Participaram 45.161 indivíduos com 18 ou mais anos de idade. Durante o período de restrição social, foi relatada diminuição da prática de atividade física e aumento do tempo em frente a telas, da ingestão de alimentos ultraprocessados, do número de cigarros fumados e do consumo de bebidas alcóolicas. Foram observadas diferenças segundo sexo e faixa etária. Conclusão: Os resultados apontam uma piora dos estilos de vida e aumento de comportamentos de risco à saúde


Objetivo: Describir los cambios en los estilos de vida, en relación al consumo de tabaco y alcohol, alimentación y actividad física, en el período de restricción social resultante de la pandemia de COVID-19. Métodos: Este es un estudio transversal realizado en Brasil con datos de la encuesta de salud virtual del ConVid sobre comportamiento en salud. Los datos se recolectaron en cuestionario online autocompletado por los participantes. Se emplearon procedimientos de post-estratificación para el cálculo de las prevalencias y el intervalo de confianza del 95%. Resultados: Participaron 45.161 personas de 18 años o más. Durante el tiempo de restricción social se redujo la práctica de actividad física y hubo un aumento del tiempo frente a pantallas, a la ingestión de alimentos ultraprocesados, a la cantidad de cigarrillos y al consumo de bebidas alcohólicas. Se observaron diferencias según el sexo y el grupo de edad. Conclusión: Los resultados indican un empeoramiento en el estilo de vida y un aumento de los comportamientos de riesgo para la salud.


Abstract: Objective To describe lifestyle changes with regard to consumption of tobacco and alcohol, food intake and physical activity, in the period of social restriction resulting from the COVID-19 pandemic. Methods: This is a cross-sectional study conducted in Brazil with data from the ConVid online health behavior survey. The data were collected via an online questionnaire answered by the survey participants. Post-stratification procedures were used to calculate prevalence rates and 95% confidence intervals. Results: 45,161 individuals aged 18 years or more participated. During the period of social restriction participants reported a decrease in practicing physical activity and an increase in time spent using computers or tablets or watching TV, intake of ultra-processed foods, number of cigarettes smoked and alcoholic beverage consumption. Differences were observed according to sex and age group. Conclusion: The results indicate a worsening of lifestyles and an increase in health risk behaviors.


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Health Behavior , Quarantine , Coronavirus Infections/epidemiology , Life Style , Social Isolation/psychology , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires/statistics & numerical data , Risk Factors
10.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200105, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1156014

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Descrever as mudanças nas condições socioeconômicas e de saúde dos brasileiros durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo transversal com dados de pesquisa de comportamentos realizada pela internet de 24 de abril a 24 de maio de 2020 com 45.161 participantes recrutados por amostragem em cadeia. Foi feita uma análise descritiva de temas abordados na pesquisa: adesão às medidas de restrição social, diagnóstico do novo coronavírus, situação de trabalho e rendimentos, dificuldades nas atividades de rotina, presença de comorbidades, estado de ânimo e acesso aos serviços de saúde. Foram estimados as prevalências e os intervalos de 95% de confiança. Resultados: Aproximadamente 75% dos brasileiros aderiram à restrição social. Quanto aos sintomas de gripe, 28,1% relatou ter apresentado algum sintoma, mas apenas 5,9% realizou teste para COVID-19. Em relação à situação socioeconômica, 55,1% relatou diminuição do rendimento familiar, e 7% ficou sem rendimento; 25,8% dos indivíduos ficaram sem trabalhar, sendo o grupo de trabalhadores informais o mais afetado (50,6%). Quanto às condições de saúde, 29,4% avaliou que a sua saúde piorou; 45% teve problemas no sono, 40% apresentou, frequentemente, sentimento de tristeza e 52,5% de ansiedade/nervosismo; 21,7% procurou serviço de saúde e, entre estes, 13,9% não conseguiu atendimento. Conclusão: Os achados mostram a importância do controle da pandemia de COVID-19 no Brasil, para mitigar os efeitos adversos na situação socioeconômica e nas condições de saúde relacionados às medidas de restrição social.


ABSTRACT: Objective: To describe changes in socioeconomic and health conditions of Brazilians during the COVID-19 pandemic. Methodology: Cross-sectional study with data from a web-based behavioral survey carried out from April 24 to May 24, 2020, with 45,161 participants recruited by the chain sampling method. A descriptive analysis of the survey topics was performed: adherence to social restriction measures, diagnosis of the new coronavirus, work situation and income, difficulties in routine activities, presence of comorbidities, psychological issues, and access to health services. Prevalence and respective 95% confidence intervals were estimated. Results: Approximately 74% of Brazilians adhered to social restrictions. As for flu symptoms, 28.1% reported having at least one flu symptom, but only 5.9% underwent testing for COVID-19. Regarding the socioeconomic impact, 55.1% reported a decrease in family income, and 7.0% were left without any income; 25.8% of the people lost their jobs, with the group of informal workers being the most affected (50.6%). As for health conditions, 29.4% reported worsening of health status; 45%, having sleep problems; 40% frequently presented feelings of sadness, and 52.5%, of anxiety; 21.7% sought health care, and, among them, 13.9% did not get care. Conclusion: The findings show the importance of controlling the COVID-19 pandemic in Brazil, to mitigate the adverse effects on the socioeconomic and health conditions related to social restriction measures.


Subject(s)
Humans , Socioeconomic Factors , Pandemics/economics , COVID-19/economics , COVID-19/epidemiology , Stress, Psychological/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , COVID-19 Testing/statistics & numerical data , Income
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(supl.2): 4151-4156, Mar. 2020. tab
Article in English | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133182

ABSTRACT

Abstract Our aim was to analyze the association between previously diagnosed lifetime depression and changes in physical activity (PA), TV-viewing, consumption of fruits and vegetables as well as frequency of ultra-processed food (UPF) consumption. Data of 41,923 Brazilian adults (6,881 with depression and 35,042 without depression) were used. Participants reported PA (≥ 150 min/week), TV-viewing (≥ 4 h/day), frequency of eating fruits or vegetables (≤ 4 days/week) and UPF (≥ 5 days/week). For incidence indicators, we only considered participants without the risk behavior before the quarantine. People without and with depression presented, respectively, incidence of physical inactivity [70.1% (95%CI: 67.4-72.8) vs 76.3 (70.3-81.5)], high TV-viewing [31.2 (29.6-32.8) vs 33.9 (30.5-37.4)], low frequency of fruit or vegetable consumption [28.3 (25.8-31.0) vs 31.5 (26.1-37.5)] and elevated frequency of UPF consumption [9.7 (8.9-10.7) vs 15.2 (13.0-17.7)]. Participants with depression were more likely to present elevated frequency of UPF consumption incidence [OR:1.49 (95%CI:1.21-1.83)]. Thus, participants with previous diagnosis of depression were at risk for incidence of unhealthy diet behaviors.


Resumo Nosso objetivo foi analisar a associação entre depressão previamente diagnosticada e alterações na atividade física (AF), tempo assistindo TV, consumo de frutas e vegetais, bem como na frequência do consumo de alimentos ultraprocessados (AUP). Foram utilizados dados de 41.923 adultos brasileiros (6.881 com depressão e 35.042 sem depressão) de uma pesquisa de comportamentos em âmbito nacional. Os participantes relataram a prática de AF (≥ 150 min / semana), tempo de TV (≥ 4 h/dia), frequência de consumo de frutas ou vegetais (≤ 4 dias/semana) e AUP (≥ 5 dias/semana). Para indicadores de incidência, consideramos apenas participantes sem o comportamento de risco antes da quarentena. Pessoas sem e com depressão apresentaram, respectivamente, incidência de inatividade física [70,1% (IC95%: 67,4-72,8) vs 76,3 (70,3-81,5)], elevado tempo assistindo TV [31,2 (29,6-32,8) vs 33,9 (30,5- 37,4)], baixa frequência de consumo de frutas ou vegetais [28,3 (25,8-31,0) vs 31.5 (26.1-37.5)] e frequência elevada de AUP [9,7 (8,9-10,7) vs 15,2 (13,0-17,7)]. Pessoas com diagnóstico prévio de depressão apresentaram maior probabilidade de incidência de elevado consumo de AUP [OR:1,49 (IC95%:1,21-1,83)]. Portanto, participantes com diagnóstico prévio de depressão apresentam maior risco de incidência de comportamentos alimentares não saudáveis.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Pneumonia, Viral/epidemiology , Health Behavior , Quarantine , Coronavirus Infections/epidemiology , Depression/epidemiology , Life Style , Television , Vegetables , Brazil/epidemiology , Exercise , Health Surveys , Coronavirus Infections , Diet , Sedentary Behavior , Fast Foods/statistics & numerical data , Pandemics , Betacoronavirus , Fruit , Middle Aged
12.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(5): e2020432, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133811

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a adesão da população às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil. Métodos: Inquérito de saúde, realizado pela internet, com amostragem em cadeia, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. A intensidade da adesão à restrição de contato físico foi analisada segundo características sociodemográficas, utilizando-se modelos de regressão logística para investigar associações com 'Nenhuma/pouca adesão'. Resultados: Dos 45.161 participantes, 74,2% (73,8-74,6%) relataram intensa adesão às medidas. O grupo que não aderiu às medidas foi composto homens (31,7%), com idade de 30 a 49 anos (36,4%), baixa escolaridade (33,0%), trabalhando durante a pandemia (81,3%), residentes nas regiões Norte (28,1%) e Centro-Oeste (28,5%) do país. Houve importante redução das taxas de crescimento diário, de 45,4 para 5,0%. Conclusão: Grande parte da população brasileira aderiu às medidas de restrição de contato físico, o que, possivelmente, contribuiu para reduzir a disseminação da COVID-19.


Objetivo: Analizar la adhesión de los brasileños a las medidas de restricción de contacto físico y diseminación del COVID-19. Métodos: Encuesta de salud realizada por internet con muesteo em cadena entre 24 de abril y 24 de mayo de 2020. La intensidad de la adhesión a la restricción de contacto físico se analizó de acuerdo con características sociodemográficas, utilizando modelos de regresión logística para investigar asociaciones con 'Ninguna/poca adhesión'. Resultados: Participaron 45.161, de los cuales un 74,2% (73,8;74,6%) informó intensa adhesión. El grupo con poca adhesión se caracterizó por hombres (31,7%), 30-49 años (36,4%), baja educación (33,0%), que trabajaron durante la pandemia (81,3%), residiendo em las regiones Norte (28,1%) y Centro-Oeste (28,5%) del país. En Brasil hubo una reducción relevante em las tasas de crecimiento diario, del 45,4% al 5,0%. Conclusión: Gran parte de la población adhirió a las medidas de restricción de contacto físico, lo que posiblemente contribuyó a la disminución de la diseminación del COVID-19.


Objective: To analyze the adherence of the population to physical contact restriction measures and the spread of COVID-19 in Brazil. Methods: This was a web-based health survey carried out from April 24 to May 24 2020 using a chain sampling procedure. Intensity of adherence to physical contact restriction measures was analyzed according to sociodemographic characteristics, using logistic regression models to investigate associations with 'No/little adherence'. Results: Of the 45,161 participants, 74.2% (73.8;74.6%) reported intense adherence to the measures. The group that did not adhere to the measures was characterized by men (31.7%), those aged 30 to 49 (36.4%), those with low education levels (33.0%), those who worked during the pandemic (81.3%), those resident in the North (28.1%) and Midwest (28.5%) regions of the country. In Brazil as a whole, there was a decrease in COVID-19 daily growth rates, from 45.4% to 5.0%. Conclusion: A large part of the Brazilian population adhered to physical contact restriction measures, which possibly contributed to decreasing the spread of COVID-19.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Social Behavior , Health Behavior , Quarantine/statistics & numerical data , Coronavirus Infections/prevention & control , Coronavirus Infections/epidemiology , Social Isolation , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Health Surveys/statistics & numerical data , Pandemics/prevention & control
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(2): 333-342, fev. 2014. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-705388

ABSTRACT

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) é um estudo de base domiciliar, de âmbito nacional, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE em 2013. Tem como objetivo caracterizar a situação de saúde e os estilos de vida da população, bem como a atenção à sua saúde, quanto ao acesso e uso dos serviços, às ações preventivas, à continuidade dos cuidados e ao financiamento da assistência. O tamanho de amostra é de 80.000 domicílios e permitirá a estimação de alguns indicadores no âmbito das Unidades Federativas, capitais e regiões metropolitanas. O questionário é subdividido em três partes. As duas primeiras são respondidas por um residente do domicílio e abrangem perguntas sobre as características desse domicílio e a situação socioeconômica e de saúde de todos os moradores. O questionário individual é respondido por um morador de 18 anos ou mais, selecionado com equiprobabilidade entre todos os residentes adultos do domicílio e focaliza morbidade e estilos de vida. Para este indivíduo foram feitas aferições de peso, altura, circunferência da cintura e pressão arterial e exames laboratoriais para caracterizar o perfil lipídico, o nível de glicemia no sangue e determinar o teor de sódio na urina. Os exames laboratoriais foram feitos em uma subamostra de 25% dos setores censitários selecionados.


The National Health Survey is a household-based nationwide survey carried out by the Ministry of Health in partnership with the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The scope of the survey is to establish the health status and lifestyles of the population - as well as how they look after their health - with regard to access and use of services, preventive actions, continuity of care, and health care financing. The sample size is 80,000 households and enables the calculation of some indicators at different geographic levels, namely states, capitals, metropolitan and rural areas. The questionnaire is divided into three parts. The first two are answered by one resident and include questions on the household characteristics and on the social and economic level and health status of all inhabitants. The individual questionnaire is answered by an adult (aged 18 years or more), selected with equal probability among the adult residents, and focuses on morbidity and lifestyle. For this individual, measurements of weight, height, waist circumference and blood pressure are taken, as well as laboratory exams to characterize the lipid profile and blood glucose level, as well as determine the urine sodium content. The laboratory exams are taken in a subsample of 25% of the census sectors selected.


Subject(s)
Humans , Health Surveys/methods , Brazil
14.
Cad. saúde pública ; 21(supl.1): S25-S32, 2005.
Article in English | LILACS | ID: lil-511733

ABSTRACT

This article reports on the field experience with the World Health Survey in Brazil with the aim of collaborating in the development and enhancement of the methodology and analyzing interview questions based on the interviewers' experience. The authors comment on the field experience and application of the questionnaire, based on reports by regional coordinators and interviewers, in order to shed light on the context in which the interviews took place. The article reports on how the respondents grasped and interpreted the questionnaire. The authors propose improvements in interviewer training and simple interview reporting measures aimed at improved logistics with such nationwide survey instruments.


O objetivo deste trabalho é relatar as experiências decampo da Pesquisa Mundial de Saúde no Brasil com ointuito de colaborar com o desenvolvimento e aprimoramentoda metodologia e analisar questões doquestionário confrontando-as com a experiência dosentrevistadores. Comentou-se sobre a experiência decampo e a aplicação do questionário aproveitando-serelatos de coordenadores regionais e dos entrevistadorespara conhecer o contexto em que transcorreramas entrevistas. Foram relatadas as experiências com relaçãoao entendimento e compreensão do questionáriopor parte dos entrevistados. Os autores propõem melhoriasna forma de treinamento dos entrevistadores emedidas simples para que elas possam ser relatadasvisando o aprimoramento da logística na aplicação deinstrumentos desta abrangência territorial.


Subject(s)
Humans , Global Health , Health Surveys , Interviews as Topic/standards , Surveys and Questionnaires/standards , Brazil , Effect Modifier, Epidemiologic , Interviews as Topic/methods , Reproducibility of Results
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL